Vendo no escuro a solidão que me almeja
E me prende em um quarto sem saída.
Sinto-me presa em uma forca e não consigo tocar o chão.
Então, ouço as vozes a me chamar para dançar a ultima valsa,
Aquela que só os mais lúcidos loucos querem dançar:
A valsa da morte de uma vida insana.
Uma vida rodeada de homens hipócritas e corruptos,
Que procuram a qualquer custo esconder suas falhas e falsetas.
E enquanto muitos desses se engrandecem,
Outros se acabam com suas humilhações.
Por isso agradeço-me por me permitir partir
Antes de me ferirem com seus venenos novamente.